Enfim, o mercado fashion está abrindo espaço para todos os biotipos. Há tempos que a moda Plus Size vem galgando o seu espaço nas passarelas, demorou para a indústria abrir os olhos para essa fatia da população. As grifes só fabricavam tamanhos até o 42, quando muito 44, enfim, acordaram para realidade atual. Aliás, a ditadura da magreza já estava mais do que na hora de terminar. Ter um corpo saudável é uma coisa, ser esquelética só para pisar nas passarelas, ou ser escrava da moda é outra bem diferente.
Marcas gringas como Akris, Armani, Carolina Herrera, Escada, Donna Karan, St. John, Oscar de la Renta, Max Mara, Valentino e Michael Kors, Chanel, Dolce & Gabbana, Yves Saint Laurent, Alexander McQueen, Fendi e Roberto Cavalli., já estenderam os seu tamanhos do 14 ao 20, que equivale aos tamanhos 44 ao 50 aqui no Brasil.
Demorou, mas marcas nacionais também começaram a aderir a democracia fashion. A Renner, por exemplo, vai colocar nas araras diversos modelos que vão do 48 ao 54, calças, vestidos, jeans e blusas das marcas Cortelle e Marfinno. É esperar para mais lojas aderirem a nova onda.
Eu acho que a moda tem que ser democrática, sim! Mas, ao mesmo tempo, também acho que aumentar o tamanho das roupas é uma forma de incentivar as pessoas a manterem os quilos a mais. Como você mesma disse, ter um corpo saudável é diferente de ser esquelética – aliás, não é tão difícil gente magérrima ter colesterol alto! Mas, os gordinhos sempre tem uma pré-disposição maior para desenvolver alguns probleminhas. Como eu disse, acho, sim, que a moda tem que ser usada como uma forma de inclusão social. Não é só porque você é gordinho que vai andar mal vestido. Por outro lado, tem essa questão do incentivo… é uma questão complicada.
Beijo
Japa
Olha, eu discordo dessa questão do incentivo. Eu sou gorda e não é porque encontro roupa do meu tamanho com facilidade (vivo em Moçambique e aqui os padrões são bem diferentes) que vou continuar gorda. O tamanho da roupa não tem nada a ver com incentivo de continuar gorda. As marcas tê que perceber que há vários tamanhos de mulheres, além de formas. Esse ideal de beleza que aparece por aí não tem nada, mas nadinha a ver com as pessoas que andam na rua. E ser gorda também não é sinónimo de problemas de saúde. Eu peso mais de 100kgs e não tenho tensão alta, colesterol, problemas hormonais ou endócrinos. A minha saúde é óptima, eu só sou gorda e pronto. Se as pessoas se aceitarem como são, isso já é meio caminho andado para serem felizes e cuidarem do seu corpo.
Adorei não sei quem inventou que mulher tem que ser magrinha!!
De qualquer jeito sei que a maioria dos homens gostam de ter o que apertar…haha
E agora a moda nos apoiaa..que maravilhaa!!
beijosss
A moda tem que ser democrática sim! É pra todos, e não só pra algumas! Acho muito bom as marcas estarem investindo nos tamanhos maiores e etc. Tem que ser assim mesmo. Parar com essa idealização de gente magérrima.
http://www.batomnosdentes.blogspot.com
Beijocas, Maria Luiza
Acho a Fluvia Lacerda linda!
Não é só pq vc é gordinha que tem que usar só túnica e calça reta. Acho que as marcas devem desenvolver peças para quem está acima do peso também. A moda é para todos. Tem muitas tendências bacanas que ficariam bem em todo muno, mas só são feitas em tamanhos menores. Tem que ter pra todo mundo, né?!